domingo, 28 de setembro de 2014

Por que aprender idiomas?

Oi, pessoal!

Como estão todos?

Aproveitando o domingão? Bom, eu espero que sim. Vamos ao que interessa? Finalmente irei satisfazer a curiosidade de vocês, né? hahaha


Quando eu era bem mais jovem, talvez há uns 15 anos ou mais, eu ouvi a palavra poliglota em um desenho, fiquei imaginando que era algum ogro, algum bicho feio, mas o desenho explicou que era uma habilidade e aos poucos eu entendi que era alguém que falava muitas línguas. Depois que eu aprendi essa palavra fiquei me achando especial por ter aprendido uma palavra tão legal (crianças, hehe).

Algum tempo depois, eu fiquei me perguntando quantos idiomas seriam necessários falar, compreender e escrever perfeitamente bem para ser considerado uma pessoa poliglota. Talvez 4, 5 ou mais? Alguns anos mais tarde eu passei a imaginar como seria legal se eu soubesse falar muitas línguas e acabei fazendo disso um tipo de meta. Se eu conseguisse alcançar ótimo, se não, ao menos eu teria tentado.

Eu não vou mentir que quando eu era criança achava essa uma meta um pouco inalcançável, pelo simples fato de que eu morava no interior do estado do Rio Grande do Norte, na cidade de Jardim do Seridó, tão pequena e tão escassa de oportunidades. Nessa época eu tinha muitos sonhos, queria fazer muitas coisas - mas isso já é história para outro post - e nem as pequenas coisas dava para se fazer, logo, eu achei que apender apenas inglês era quase impossível.

Quando eu já estava maior, talvez com uns 13 anos eu comecei a me interessar de verdade pelo aprendizado de outros idiomas e me surgiu a oportunidade de aprender inglês, no final fiz apenas 1 ano de curso, não gostei do método nem da escola, saí do curso por incompatibilidade de horário, pois era em outra cidade.

Depois disso comecei a enumerar mentalmente que idiomas eu deveria aprender, quais me interessavam e que países os tinham como língua oficial.

Aos 14 anos eu decidi que amava espanhol e que definitivamente esse seria um dos primeiros idiomas a se aprender (até porque nem é tão difícil assim, tudo por causa da novela Rebelde, alguém se lembra?). Eu também queria aprender inglês porque eu sempre amei muito a Inglaterra, então esses dois idiomas estavam no topo da minha lista. Eu precisava aprender espanhol e aprender inglês era uma questão de honra. O espanhol parecia mais próximo do que o inglês - com o passar do tempo eu desenvolvi um pequeno bloqueio para o inglês.

No ensino médio eu decidi que queria aprender italiano, não lembro bem o motivo, mas possivelmente tem alguma relação com história (eu amo essa disciplina). O francês veio em seguida, talvez por causa da Torre Eiffel, no entanto, o principal motivo foi revelado no último ano do colegial: a diplomacia me encantou . Faltava um idioma para completar os 5 que me tornariam poliglota - sonhos - e foi então que eu tornei o alemão mais uma língua a ser estudada na minha listinha, eu lembro do 'oleleihu' das historinhas que eu assistia quando era criança, da neve, do frio, mas um motivo real para essa decisão não existe.

Enquanto eu ainda estava na escola e inundada de sonhos, eu comecei a imaginar quão especial eu seria - para mim mesma, pois falar outros idiomas é uma conquista exclusivamente pessoal - se eu soubesse outras línguas além das 5 listadas. Em seguida, eu enumerei japonês e mandarim (chinês), eu sempre achei a escrita "desenhada" linda e eu sempre gostei de mangá e anime, apesar de não ler ou assistir muitos. (Os idiomas orientais saíram da minha lista há alguns anos. Deixei de me interessar enquanto fazia o curso de espanhol.)

E quem sabe acrescentar outros idiomas ao longo dos anos. Mas eu tinha um sério comprometimento, só passaria para o idioma seguinte depois que eu estivesse mais do que certa de que tinha aprendido o idioma anterior perfeitamente, ou seja, tivesse alcançado a fluência.

Desse modo, eu lhes digo que possuo uma relação séria de amor com as línguas, isso é algo muito particular, eu não tenho como explicar melhor. Mas um dos meus sonhos é aprender vários idiomas e ser poliglota. Hoje eu sou trilíngue, falo português (língua materna), espanhol (segunda língua) e inglês. Estou aprendendo alemão, que não é tão difícil quanto parece.

O próximo post irá explicar melhor os motivos de eu ter escolhido o alemão agora. 

Beijos!

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